O céu está calado agora, mas irão soar trovões...Ah chuva, bate no chão levando cheiros e gostos
O sapo vomita espuma
E a esmola, não passa de escola
pra meus palavrões
Trovões
Deixe Chuver, soar, cantar
Quero mais é devorar tuas palavras e ruídos,
gemidos de prazer e de dor...
Este som de águas que chovem e por aqui
Amarrotam, minhas belas mentiras e medos
levando meu sono, e fumaça de incenso
na enxurrada
em que meu boi nadou.
Meu povo, não leve este gosto embora
pelos torrões de terra
da serra de pó de ópio
de alagoas, alagados e molhados...
de versos de sêca
E rostos de cera de abelha[!]
Explosão
E Olímpico virando-se para Macabéa, diante da chuva que caúa grossa e triste lhe disse:
Você não tem jeito menina! Você não presta, só sabe fazer chover!!
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