Desencontrei...partido no chão.pedaços seus
cacos meus...neste caminho pagão
Ouço choros e suspiros. Meus? Oco
Não choro, insisto, se grito. emudeço
Perdi as palavras carregadas pelo vento
Suas idéias ainda latejam em meu peito. Peito vazio, como os carinhos, que tão pouco fiz.
Pouco vivemos? Atamos nossas cumplicidades tão forte, que nos demos nó?
Não me sei, sentir mais nada. A saliva , lava os beijos de meus lábios
Deixa-me pó, cabelos, dentes, ossos.
Ainda ansiosos pelo descobrimento..[.]
Sem história, sem razão
levou-me o conforto e a aventura, de encontros pelas praias
e tardes na casa, na mais alta árvore, longe dali.
Os versos calaram, tão fundo na alma.
Na ausência de corpo, me quero partir.
[há vários modos que significam ver: um olhar o outro, um possuir o outro, um comer o outro, um apenas estar num canto e o outro estar ali também... C.L]
Sempre aqui estarei.
neste canto de verso
Neste canto de banco
No canto do caminho
Na pontinha do beijo.
No comments:
Post a Comment