Sempre fui muito ansiosa. Tanto é, que minhas frases começam e parece que nunca terminam. Sinto ansiedade e receio de acabá-las e não ter feito um bom trabalho. Não ter dado meu melhor. Perfeccionismo. Parece que existem vários caquinhos colados de personalidade e alma. Jeito, trejeito. Ajeito. Sem jeito. pretexto pra escrever e disfarçar a ansiedade que é me descobrir a cada linha. A cada dia, a cada amor e a cada lágrima.
Minha ansiedade me da calafrios e me tira a voz de vez em quando. tem gente que não entende, tem outra gente que me vê diferente. Desse agente displicente, não quero nem a cor. às vezes perco o tom, noutras o fio.
tento me ver completa, mas quase, sempre o que me sobram são frestas.
Espaços abertos entre a janela e a porta, entre a aurora de agitação, e o entardecer de passividade.
Quem sou eu?
Sempre paira a dúvida.
Thursday, July 10, 2008
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