Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando... C.L...
Minha feroz vontade é desfazer a alma e o papel de tudo que até aqui insisti em dizer
Para dar espaço ao sentimento egoísta que cala a alma em amarga resignação do espírito
estou presa neste parágrafo sem reticências, quase que paquidérmico, me sufocando a poesia com suas ordens ressecadas e envelhecidas. Dissequei-me todos os versos? Numa só noite?
nesta, me entreguei às estrelas de cacos de ossos corroídos, brancas e perfuradas, pontiagudas de ruína e estranhez
.:a
Os olhos
insistem em fugir dos meus
para que entrassem em minha vida
lessem o que quisessem, para depois partir.
Certos olhos ainda vejo
mas dos prazeres de outrora, me retiro
fujo pra longe, pra perto do que fui [ lá me escondo, me preservo, tento a recriação]
Os passos desta dança, sinto que desaprendi...
Os mais belos toques , esqueci como fazê-los...como dizê-los
me simplifiquei barateando a alma
Já fui mais complexa? Com isso perdi a beleza?
Acho que perdi a passagem pro teu colo.
Não me lembro a cor, mas ainda sinto o movimento dos olhos, pelos cantos da alma.
de novo aquela sensação... é como se tivessem arrancado, à força, alguma coisa de mim. algo extremamente valioso...
Tem uma pilha de ídeias sujas ali
já tenho onde me assossegar.
Acho que o mundo está precisando de um pouquinho mais de feminilidade, pelo menos, hoje.
1 comment:
Concordo...
Carece de femininidade...
Bons Sonhos.
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