Saturday, May 03, 2008

Por tempos me mantive afastada, do nada, que me compõem. A essência amarga que seca minha esperança e dilacera a beleza de "jovem",
minha jovialidade caiu no precipício que cavei com os inquéritos diários...meu pessimismo floresce na mesma proporção que as nuvens caminham pelo céu duro e frio de hoje.
Perdi minha complexidade? Minha beleza se perdeu na simplicidade das linhas a(u)tuais?
Minha infâmia continua calada por trás de minhas máscaras de poeta. Singela pretensão. Só sei me pintar de herói pagão, pelas linhas cheias de nós que atam minha mente nesta única expressão.
Você não precisa me amar todo o tempo...quem agüenta tamanha responsabilidade? -O espelho responde: - Caótico, Reflexo!
Cansei de olhar esta pintura.

1 comment:

betucury said...

Estar afastada do que é público e notório é dom de clareza e graça. Não se é jovem por acaso e nem se envelhece por martírio.
Vive-se e não se tem a história a apressar-se.
Devagar as linhas vão desenhando novos espelhos e esses vão ficando mais admiráveis.
Rio