Monday, October 06, 2008

Corriqueiro

Ronco de dor, ronco de fome...de vontade de interromper.
















Essa beleza é mais que qualquer estampa,
à venda nestas bancas.
É besteira, é imperfeita...esta nossa beleza.

Me diz quem há de gritar por todos nós? Todo o azul do céu está desbotado, apesar de dopada pelas dúvidas engolidas aos poucos, isso é tudo que vejo.
Os olhos estão da cor da fumaça.

Apesar disso tudo, sei que entendo. Não sou louca, doente, triste ou carente; sou apenas ávida por perguntas. As quais nem sempre têm respostas. Nem sempre sei a quem recorrer, não consigo olhar pra dentro e sempre encontrar uma pista. Nem intuição. certas vezes falha, escapa. perde o fio e a voz

Tem vezes que as palavras murcham, feito estação que espiou...
Tem vezes que as idéias perdem a cor, feito carnaval que acabou
Se perdem o tom, voz, a melodia, a letra e a alma fico só. A sós com a dúvida maior, com a imprecisãode ser (me) duvidosa, confusa.
Perdida sem luz, sem caminho. resta apenas a esperança de romper com tudo que é sagrado e experimentar o fresco. o real desconhecido, o que não é piada ou profissional.

Quero um gole gelado de acaso.
Essa nossa beleza não é besteira como essas que se encontra em qualquer banca por aí.


As portas estão sempre abertas pra ti, surpresa

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