Monday, January 05, 2009

Choro o choro triste da ausência de ouvinte. Não há razão pra viver se não há público. Pudico é o público a minha volta. Pra que se dar ao trabalho de fazer pública a palavra sagrada.
Não quero dizer só por dizer. Jogar as palavras pro ar, assim tão à mercê...pra que?
A des.companhia descompassa meu tom...deste ritmo seco de silêncio só me sobra desilusão.
tenho medo desta brecha, do espaço, do oco...do intervalo que machuca e diz sem querer dizer.
essas conversas sem assunto, sem conteúdo não me interessam...me canso e fujo. Esqueço e apago.O vento leva embora toda a frase e minha atenção.
Prefiro o silêncio que diz tudo.
A todo este blábláblá de encenação.

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