Carta ao pacato cidadão


Hoje vi a vida, regalada de injustiças...passando numa estrada de crianças famintas e descobertas exclusivas...
Hoje eu vi a guerra, a morte, a doença...vi os sinais de desesperança, o vômito regurgitado das infâmias.


Hoje eu acreditei que nada podia ser pior, hoje eu disse que o céu é bem maior, que podemos ser melhores que o quadro pronto da mcdonoldização...descatracalização, desumanização, respiração, revoluçãoooooooo horasssssssssssss, oras, bolas!

Me pergunto, onde estará você, meu camarada... perdido nas vinhetas da tv, ou numa rapidinha casual...sem laços e compromissos...orgasmo instantâneo...terapia da globalização, é abrir a geladeira pra pensar, melhor é ver quantos corações há em seu pefil do orkut*...

Palvras jogadas pelo chão, uma vez que minhas idéias não cabem em suas mãos.
Minha cabeça lateja com nossa realidade, afogada de competição...faça chuva, faça sol, sou teu irmão...por que a vida tem mais sentido quando deitamos em moletons na grama do jardim, do que quando sentamos na cadeira do escritório da fazer o mundo girar???
Não sei se quero a resposta, as lágrimas persistem em cair...só sei que a vida é muiot mais que isso, só quero uma maneira de vivê-la plenamente, uma vez que cansei de nadar pra encalhar nos córregos da cidade...
Este texto não tem assunto, tema definido, de carta não tem nada, apenas desvairios...delírios de menina perdida pela vida, olhando vultos muito rápidos, para lhe indicarem a direção...

" Será que a sorte virá, num realejo, trazendo o pão da manhã/ a faca e o queijo...adimiro oque há de lindo, e o que há de ser... você!"


Atensiosamente...despacatalizadora cidadã